"Dead Space 3" esbanja capricho técnico, com cenários e personagens cheios de detalhes, personagens e armas que prendem a atenção do jogador aos mínimos movimentos. A trilha e os efeitos sonoros ajudam a construir a atmosfera única da série. O combate é tão satisfatório quanto nos games anteriores, especialmente na hora de desmembrar as monstruosidades alienígenas.
Embora seja um jogo tenso do começo ao fim, "Dead Space 3" não é mais um jogo aterrorizante. A primeira hora do "Dead Space" original tinha muito mais sustos do que "Dead Space 3" inteiro. O ritmo mais próximo ao de um jogo de ação - um ótimo jogo de ação, por sinal - aliado ao sistema de munição genérica, acaba por afastar o game do estilo "horror de sobrevivência" dos games anteriores.
"Dead Space 3" é mais um capítulo da saga de terror espacial da Visceral Games. O jogo traz de volta o engenheiro Isaac Clarke e a ameaça dos monstros Necromorphs. Em busca de uma solução final para as criaturas, Clark embarca em uma jornada para Tau Volantis, uma lua gelada e distante que guarda segredos antigos sobre as criaturas.
O jogo traz várias mudanças à fórmula dos "Dead Space" anteriores: modo cooperativo, munição genérica - pentes de bala alimentam qualquer tipo de arma, da tradicional Plasma Cutter até lança-chamas e boleadeiras - e um sistema de construção de armas, apenas para começar. O ritmo não é mais de um jogo de terror e sim de um game de ação, e dos bons.
Para quem nunca jogou um "Dead Space" antes, mas quer começar por aqui, há um vídeo no começo que explica, em linhas gerais, tudo que aconteceu desde o primeiro jogo - mas ainda assim, jogar ambos os títulos anteriores é altamente recomendável.
0 comentários :
Postar um comentário